quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pois é. E agora Brasil?

Ok, ok  estou meio sumido ultimamente, pois digo que estou aparecendo até demais. Vida de estudante é assim mesmo (para aqueles que pretendem ter um futuro, sim, a vida é corrida). Tem – se que estudar muito para lograr êxito no vestibular.  Ok estava devendo um tema e aqui está.  Hoje falarei sobre educação no Brasil.
Eu, aluno do terceiro ano do ensino médio,  tenho minhas aula em uma escola particular.  Minha mãe, professora de historia numa escola publica,  prefere assim.  Ela diz que “a educação publica do Brasil já foi boa”.  Acho que posso imaginar esse tempo. À alguns anos atrás,  quando os pais ainda tinham domínio de seus filhos,  com certeza a educação era melhor. Ta, porque? Hoje o professor não só tenta dar aula (a maioria já desistiu. Apenas entram na sala e fingem dar aulas) ele tem que preocupar em se defender. O que acontece é que serie de psicólogos começaram a inculcar nos pais que corrigir o filho era prejudicial já que poderia deixar problemas emocionais. Sim eles tinham razão. Corrigir o filho é algo muito prejudicial.  Tão prejudicial que vemos os reflexos dessa doutrina nos dias atuais.  Cada dia que passa crianças mais novas vem ingressando no mundo do trafico e drogas.  A culpa não é exclusiva dos pais, aliais, nem podem ser culpados o principal culpado é o ECA (estatuto da criança e adolescente) elaborado pela ‘diaba de saia’ Marta Suplicy.  Este tira o direito, que por natureza é dos pais, de corrigir os filhos e não o  delega a ninguém e passa todos os direitos aos filhos (criança e adolescentes) não  obstando eles em algum dever ou obrigação.  Na verdade ele passa o dever a escola.  Gente, o que que é isso, a escola não tem o direito e nem que quisesse poderia. Forma o caráter de uma adolescente é o dever da família. Educar, ensinar, forma o caráter, o pensamento, a moral que a criança deve tomar. Alguns pais ainda o fazem com maestria, outros, contudo, tem o prazer de se abster dessa missão.  Toda típica escola tem aqueles alunos problemas e não raro o diretor chama seus pais ou responsáveis.  Você pode imaginar a frase mais escutada pelo diretor? O DEVER DE EDUCAR É DA ESCOLA.
Não é só isso.  Grande parte dos alunos é de baixa à baixíssima renda, alguns afirmam com todas as letras ‘EU SÓ VENHO NA ESCOLA PRA MERENDAR’ para alguns é esta a única refeição descente do dia.  Esses alunos não possuem a visão aprazível do futuro. Para eles a escola não é nada
Outro problema é o BAIXO nível de repetência. Sim querido leitor, o baixo mesmo.  Minha mãe já teve aluno de 8 e 7 serie analfabetos funcionais(lêem e não entendem o que leram) para não falar dos analfabetos mesmos.  A pressão vem de diretores e secretarias municipais.  Estas exigem que não aja repetência.  A explicação é simples: se não houver repetência  o nível da escola sobe mesmo que o todo represente essa anarquia.
Mais uma vez uso o exemplo de minha mãe. Não é demagogia e nem ufanismo, é apenas o conceito geral, os alunos dela a elogiam muito, mesmo assim ela já sofreu varias ameaças provindas de alunos.  Poxa, nos vemos o que acontece com alguns professores que são violentamente agredidos e não pensamos o que passa, agora, na cabeça deles.  Para ser professor no Brasil tem – se que amar a profissão demasiadamente.  Além do salário miserável,  da jornada massacrante de trabalho, ele ainda tem que agüentar os desaforos dos alunos, se estes forem mandados pra a diretoria costumam voltar piores.  São eles  “paparicados” pelos coordenadores,  encontram, de certa forma,  apoio para o que fazem. Tenho dó da minha professora de inglês, quando ela começa sua aula a sala se torna uma bagunça.  Ela é a pessoa mais gente boa que eu conheço, porém, a sala foge ao seu domínio. Nesse quadro acredito que isso acontece mediante a imaturidade dos alunos.  Eles (meus colegas) ainda não acordaram que isso será refletido daqui a pouco, no vestibular,
Gostaria muito de poder listar soluções plausíveis mais as únicas saídas que vejo são duas: O investimento em educação e o devido envolvimento da família. O governo deve melhorar as escolas do Brasil, não necessariamente em infra-estrutura, mas sim em maior numero de professores e que estes sejam capacitados e principalmente esgotar o números de alunos por sala.  Há salas com 40 alunos e os professores, nesse caso, são obrigados a disputar sua voz com a maioria. Para isso seria preciso aumentar os números de salas. A família deve acompanhar o rendimento escolar do aluno esse for preciso cobrar o maior envolvimento dele com a vida acadêmica.
Quanto o problema econômico.  Esse será resolvido automaticamente, no decorrer dos anos,  pela melhora da educação. SE O PAÍS QUER CRESCER,  ESTE É O ÚNICO CAMIINHO.