domingo, 22 de maio de 2011

Reflexão sobre a juventude

Hoje eu encontrei um dilema:  sobre o que escrever. Tomei de assalto minha Irmã e pedi exatamente isso “me dê um tema” ela com todo ceticismo olhou pra mim e perguntou “pra que?”.  Depois de um tempo na discursiva ela me disse “Restart”. 
Legal tai um tema super. Porque eu acho isso? Porque esse fato social é pivô de separação entre gerações passadas e gerações atuais.  Independente do seu gosto musical (coisa que eu não gosto de discutir, pois cada um tem o seu) convenha que é um pouco constrangedor ver pessoas chegarem ao ridículo como o vídeo acima, alias não posso nem culpa – La. É inerente ao ser humano alguém para “entronificar”, alguém para endeusar.  Eu pessoalmente encontrei e encontro uma segurança singular no meu DEUS e tenho paz e tranqüilidade apesar de todas as adversidades.  O fato é que esses que hoje são os delírios das novas gerações alternativas vão, sem demora, perder os quinze minutinhos de fama isso se eles não decepcionarem os fãs antes. 
A divisão dentro de gerações se dá, não raro, de maneira violenta. Alguns jovens preconceituosos e ortodoxos usam de Bullyng para repreender e ofender aos seguidores. Deixo claro que não sou contra as tribos, acho, pois, até mesmo muito interessantes porque é esta um meio de assimilação social. São comunidades que primam pelos mesmos intentos. Mas a pior divisão de gerações e a das gerações mais antigas. Em geral os pais.  Hoje o fluxo de informações proporciona que ocorra quase uma guerra entre elas, infelizmente os pais não acompanham e não sabem lidar com esta mudança repentina nos ideais.  Antes se escutava musicas mais inteligente com temas e historia que tinham poesia e não só melodia.  Hoje o que vivemos é um culto ao hedonismo e isso se revela à medida que passamos a escolher uma musica só pela melodia. Posso exemplificar isso com um fato a esmo até engraçado: gravei uma musica ao solo de harpa em um cd,  minha mãe odiou. Grevei a mesma musica numa versão de baião, minha mãe apaixonou com a musica.  Não digo só sobre a banda restart,  você com certeza já deve ter escutado algum funk.  Quer algo mais depreciador que isso.  As letras só xingam e fazem apelo ao sexo, não possue nenhuma informação útil mas idai? O ritmo é gostoso FAZ A GENTE DANÇAR.  Ah por caridade né? Ainda a pouco estava escutando uma musica do Cazuza, fique maravilhado com a crítica aberta que ele faz sobre a política suja e corrupta do Brasil. Talvez faltem mais pessoas de coragem nos nossos dias e não as repersonificações daqueles compositores da ditadura no Brasil que compunham musicas em prol do governo tentando tapear o povo com aquelas letras demagogas “noventa milhões em ação pra frente Brasil salve a seleção”. Falta que o governo desperte para a edução.  A serie do JN  mostrou bem superficialmente a situação da educação sobre isso eu farei um post em breve. O fato é que a banda restart não possui uma critica construída e retém as pessoas unicamente por coisas voláteis como a aparência ou ritmo tão colorido que chega a ofuscar a necessidade que o país tem de mentes jovens envolvidas e interessadas num futuro melhor e não essa geração coca – cola que não se disponibiliza a sair de sua “confort zone” largar esse movimento Cool  e começar a estudar e fazer algo que resgate o potencial do Brasil em reinventar e recomeçar. Sim mas o que isso tem a ver com a banda restart. Pois respondo que não só ela, mais sim todo esse lixo atual que deturpam e entopem nossas mentes o que reflete no pensamento dos jovens de nosso país que não tem potencial de discutir, analisar e dialogar sobre política sobre economia e sobre a atual conjuntura da sociedade.
Para terminar eu pretendo esclarecer que não sou contra a banda restar embora seja totalmente contra a manifestação cultural provinda do funk e similares e não faço acepção de pessoas eu só tinho o utópico sonho de que TODOS  os jovens soubessem julgar o que é melhor e saber medir o nível da musica que escuta e tentar torna essa  musica um meio de expressão próprio e não um emaranhado de ideais trasladados de culturas que se julgam superior como a britânica e a norte americana. Gostaria muito também que o jovem soubesse aproveitar a experiência de vida de seus pais e tentasse compreender que suas idéias não são mas as mesmas objetivando portanto, o respeito de pensamento que esta em falta nos nossos tempos.

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