domingo, 9 de dezembro de 2012

E.......

apesar da incerteza, os coraçoes se queimaram, mas graças a Deus o amo é uma fenix que renasce das cinzas......

mais uma vez o corpo pediu o que a alma ansiava, nao mas rendidos se quedaram no encontro da porta da alma....  depois da alma, havia a sensação de tudo havia se perdido, casos passados, casos presentes,  o agora, spoiler.
incertezas a parte, os coraçoes, agora só o dele, estava, de certa forma, dilacerado. Lembra do caso que um cronista já contará, uma mulher entra em um elevador segurando uma grande bolsa roxa, roxa cintilante, outra pessoa no elevador disse, " nossa, que bolsa ousada" a mulher só respondeu": me declarei pra alguem, e fui muito ousada, precisava sentir tal ousadia na mao. Disse isso e agarrou firmemente à bolsa...
 O caso das partes, a ousadia já havia passado, o ultimo relato mostra isso. só que ele " ainda segura a bolsa firmemente", a outra parte...  não sei o que passa e o que pensa... sei que a parte não esperava muito do passado. Ele disse, quase num suspiro, quase inexprimível, o que a alma seca queria e que seu coração, ainda sedento, mesmo que alagado,  queria. O encontro ocorreu. nunca para ele, de vera, foi tao magico. Mesmo que tão inexperiente, sem o que dizer, foi o melhor beijo que ele provou, algo meio roubado, condenado, passado, sentido....  fato é que ninguém nunca amou enquanto não houve o primeiro beijo de amor, frio na barriga, coraçao disparado, pensar na parte a todo tempo, nada diz do amor, apenas dista...  isso é romantismo. Amor é algo mais. A parte ainda roubou outros ósculos dele, algo aconteceu... na alma,  Não mais calada... lá nao se passava nada... a poesia rolou  e a esperança ainda deu sinal de atemporalidade....  agora em paz o renascido coração reina.... a angustia da incerteza e do meio se esvaiu, a estoria ainda continua... sabe se -lá ate quando.....

Ps:  por isso gosto (eu, o autor)  da liberdade poética, escrever aquilo que se pensa, mesmo que não se exista, mesmo que não seja real, alias, machado de assis nunca se intenou em um hospicio e Garcia Marques  nunca esteve em um pantano lamacento ate chegar em Macondo, pero eles escreveram....  tento eu fazer o mesmo... devo sumir um pouco porque "ele" descobriu algo novo para ocupar a alma confusa que precisa usar os dedos, que nao possuem sentimentos, para esvaziar a alma seca e o coração alagado...

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