um cheiro que cintila nas narinas de uma pessoa entorpecida desperta sórdidas lembranças de noite lascivas passadas...
seu atos e suas características permanecem intactas, talvez um pouco mais esvaído, talvez menos exalto, isso aos olhos estrangeiros, na solidão do interior da alma, onde o ser se encontra há um turbilhão de memorias sinestésicas capazes que erodir em cima de si ou ate mesmo de queimar apenas pelo olhar tamanho fogo consumidor. A alma de tal pessoa é tomada pela certeza da venerabilidade, pela carnalidade que transcende ao corpo.
Ambos se sentiam se cheiravam e não se tocavam, a falta que era de coragem e de corações enlaçados, mesmos que nunca junto, mostrava a inexperiência das partes, o singelo abraço, tao vulgar, era muito mais que as pessoas em derredor observavam, só as partes sabiam do crime, pecado d'lamore, comum e tão cauterizado que não carecia de nada tao rebuscado. Só que as partes se sentiam culpadas, na caminhada dos braços a roçar, nos olhares perdidos e nos sorrisos escanteados sentia - se a língua ,em êxtase, buscar forças para dizer meia duzia de palavras, quando o corpo recaia em fraqueza espiritual e os corações desfalecidos pela vergonha e acanhamento se aquietavam. O ultimo abraço da noite um leve osculo na face e mais uma vez as pernas, ainda não relatadas, fraquejam, uma olhadela percorre o ambiente, para olhos estrangeiros, nada de mais, na corporeidade, gozo, gozo de glória, de espirito, e mesmo assim não se disse nada alem das intemperizes do clima, os corações alagados, as almas secas, as bocas tremulas... a voz, o som da alma, esta muda, muda para o coração, é agora uma maquina que não esboça sentimentos, apos o ultimo abraço.
Não se sabia se iriam se ver novamente, as mãos, por mais improprias que fossem (apenas pelo fato de nao esboçarem sentimentos e apenas ditalos ) se moviam sorrateiramente. estavam marcados. Nao houve pecado, apenas uns números escrito, esse é o começo da estoria...
Na calada da noite, dias apos o inicio, as mãos ainda eram responsáveis por passar o que o coraçao sente, não há toque, não há certezas, tudo é estranho e pestilento o corpo sente o que a alma sofre, o amor talvez nunca foi tao bonzinho assim, então vamos para o inicio da texto, a alma sofre o para os em derredor nada acontece, mas ele sabe que as sombras nos olhos nao é comum de seu feitio, ele sabe que a insegurança sai por meio de palavras resmungadas, tenta dizer algo em outra língua, e tudo que sai é " eu não posso". raciocínios solitários sempre hão de estar errados.
A distancia machuca os corações laçados, e se tudo der errado, e todos contribuírem contra, uma livida e simple mensagem acalenta os coraçoes entorpecidos, ora porra, entorpecentes não nos deixam mentir, só que sobrio a coragem some na alma....
as partes unidas formulam uma paz indiscutível, aterradora diria, é o medo do que alma seca pode dizer, e o que o coração cheio pode receber...
Quando em consumo esta o coração, a distancia só aumenta as duvidas, es que tem uma esperança. A mão, que não se envergonha de dizer o que o coração sente, responde a tudo aquilo que o inocente romance, com todas incertezas, êxtases e recalques, nao deixou que as partes se unissem em si... as mãos respondem aos corações, na distancia dos laços, na noite travessa, uma mensagem diz... " Tudo que eu preciso é você".....
O amor reaquece os corações, a esperança do reencontro cresce, e o reencontro ?... não propera devido ao recalque...
ambos sabem que pode não ser facil... a primeira barreira começa a ruir... que venha a esperança, que venha o amor... porque enquanto as parte se amarem.... os corações se enlaçarem.... a pureza do amor cordial poderá , talvez, romper todas as barreira.... tudo não passa de sensações. Que sejam puras, intensa, verdadeiras...
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